"Escrevo como quem fala, não como quem escreve. Não sei, essa coisa de literatura é tão linda, mas o meu intelecto se faz pouco demais para ela às vezes. Por mais que goste, que leia e releia inúmeros livros renomados e desconhecidos, o meu português se faz na emoção. Escrevo com a voz nervosa, feliz, embargada… Escrevo fazendo pausas, respirando fundo, sentindo o corte arder ou a alegria tomar conta, relembrando e sorrindo. Escrevo brincando, parando para olhar pela janela, enrolando as palavras e tropeçando nas vírgulas. Escrevo dando tom, o meu exato tom de quem quer apenas falar. Sem regras, referências ou pré-planejamentos. As minhas palavras são sempre no improviso de uma boa emoção."
– Camila Costa
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